Nesta hora fecunda e doce como um verso,
em que se sente mais por todo o universo
Germinar o Amor - esse pólen bendito,
Tu tens a languidez, a dormente magia
Que abre nos corações a flor da fantasia,
Um hálito de sonho, ardente e perfumado,
Que levanta as visões dormentes do passado...
Assim, alva e serena, assim misteriosa,
Com teu lindo perfil de branca intemerata,
És como uma grácil moira voluptuosa,
Rebuçada, ao luar, no seu morghot de prata.
João Lúcio
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