quinta-feira, novembro 30, 2006

Bilhete Postal

Foto de Pedro Rego

quarta-feira, novembro 22, 2006

Não te amo mais.
estarei mentindo dizendo que
ainda te quero como sempre quis.
tenho certeza que
nada foi em vão.
sinto dentro de mim que
você não significa nada.
não poderia dizer jamais que
alimento um grande amor.
Sinto cada vez mais que
já te esqueci! E jamais usarei a frase
EU TE AMO!
Sinto, mas tenho que dizer a verdade
é tarde demais...

Autor Desconhecido

segunda-feira, novembro 20, 2006

Deixas em mim tanto de ti

A noite não tem braços
Que te impeçam de partir,
Nas sombras do meu quarto
Há mil sonhos por cumprir.
Não sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se é luz da manhã,
Nem sei o que resta em nós,
Sei das ruas que corremos sós,
Porque tu,
Deixas em mim

Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.
A estrada ainda é longa,

Cem quilómetros de chão,
Quando a espera não tem fim,
Há distâncias sem perdão.
Não sei quanto tempo fomos,
Nem sei se te trago em mim,
Sei do vento onde te invento, assim.
Não sei se é luz da manhã,
Nem sei o que resta em nós,
Sei das ruas que corremos sós
,Porque tu,
Deixas em mim

Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.
Navegas escondida,

Perdes nas mãos o meu corpo,
Beijas-me um sopro de vida,
Como um barco abraça o porto.
Porque tu,

Deixas em mim
Tanto de ti,
Matam-me os dias,
As mãos vazias de ti.

Pedro Abrunhosa

domingo, novembro 19, 2006

sandra marques

terça-feira, novembro 07, 2006

a ti pai...

e…


penso em ti
e
o tempo que separa
as nossas vidas
é o
presente
da tua
ausência
ou a distância do passado
entre o
sentir e amar


e

no teu não estar
ergo.me
e
construo.me
mulher

e

sigo o trilho
longo
ensinado por ti
e
tu
segues sereno
a meu lado

e

é nessa memória passada da tua sempre presente ausência
que a tua filha te
pré (sente)


Ailéh

Helga Cardoso